terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sedução

Sedução, ai sedução!...
Ansiando sedução, seduzes!
Seduzes tão profundamente
Que chegas a induzir à sedução
Traduzes em gestos
A mestria do acto implícito
Invocas, em cada olhar, rútilo o roxaxá
Sabendo semeada, em terra infértil,
Semente de uma paixão morta
Que, de intensa, se acende,
Rolando, qual lençol de lava ardente,
Rutilante!...
Em coração, incauto,
Que ledo e exultante, anda
Baque! Impacto! Baque!...
Meteoro, cratera em deserto
Raio lazer
Corte! Frio, certo e rápido
PC mágico, ecrã policromático.
Tontura, rodopio de volúpia
Louco logro idiossincrático
Enfoque malsão! Súplica!
Reclame à “Mãe Natureza
Chamamento, versus encantamento
Sereia em mar pirata
Fractura da falha transversal
Deslize de placas
Maremoto, oceano pacífico
Ilha devorada; salgadas águas
Lágrimas! Lágrimas!...
Céu! Sopro de vento
Trapo adejando em mastro.
Tudo simples
Tudo engano
Tudo sonho
Tudo sedução
Vector do bem e do mal
Simples sedução!?...
Engano do sonho!?...
Alfim, seduzes porquê, sedução?...

tÓ mAnÉ

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