quarta-feira, 8 de junho de 2011

A viagem a Nossa Sra. da Asneira

Oláaaaaaaaaa! Também já tenho imensas saudades de falar contigo!
Estes salafrários tiraram-nos tudo o que é rede social, acho que vou comprar uma "pen" e trazer o portátil para o trabalho, assim sempre poderemos de quando em vez dar duas de conversa.
Sabes que fui a Leiria; uma viagem à Nossa Sr.ª da Asneira, uma canseira de autocarro para cima e para baixo e no fim... merda!... Acho, que não te cheguei a dizer a que fui, pois bem, aqui vai: fui tirar umas radiografias à minha coluna e joelhos, que supostamente não faziam aqui (no mundo inteiro, só e apenas lá)... e eu, estúpido; já não tenho idade para isso mas... caí que nem um pato!...
Assim após longas horas de “machimbombo” e um percalço em Setúbal; saí para mijar uns instantes e quando voltei já a merda da viatura estava a sair, bem, lá fiz uma corrida e uma saída para o meio da estrada acenando ao motorista, resumindo lá me safei, mas foi um filme, o autocarro a sair por uma porta eu por outra até o apanhar no meio da estrada (nem sei como não fui atropelado, socorrrrrrrrrooo!!!...), e... lá cheguei a Leiria. Por sorte o consultório ficava mesmo a uns cem metros da estação de camionagem.
Quando entrei no consultório deparei-me com um edifício antigo, uma empregada antiga (em vez duma gaja boa) e um médico antiquíssimo e simpatiquíssimo (comecei a desconfiar), porém quando entrei na sala de radiologia ia tendo uma coisinha ruim, a aparelhagem de RX era da era dos Afonsinos ou da Maria Cachucha (as you wish), tão velha quanto eu ou mais. Aí comecei a pensar ou a falar com os meus botões "isto vai dar merda" e deu...
Bem, lá me descasquei e me coloquei naquelas posições camasútricas e a maquineta e o médico e o médico e a maquineta e a empregada e por fiz “Crack”, depois de tirar a primeira "chapa", como dizem os velhos (como eu) a coisa bendita avariou, fonix pensei eu estou fodido que já não apanho o “bus” de volta para Lisboa às 17:00 horas. E, de facto assim foi.
Pediram-me para ir dar um passeio que depois do técnico reparar a máquina me chamavam e eu, bem comportado e obediente como sou, lá fui... chovia que era foda mesmo, ninguém merece né?...
Como não me chamavam, duas horas depois voltei. Pediram-me imensa desculpa mas como era sexta-feira à tarde não dava para consertar a geringonça, o técnico estava lá para Santa-Cona-do-Assobio e só segunda-feira ou quando estivesse pronta telefonavam (isso foi ontem de manhã), claro que já fiz as benditas das radiografias, em duas palitadas, e com maquinaria novíssima em folha aqui mesmo na Santa Parvónia... o que fazem as comissões!...
Bem, acabei por sair de Leiria às 19:30 horas e chegar a Lisboa às 21.30 horas e ir ficar numa residencial manhosa no Campo Grande para apanhar o Alfapendular às 8:51 para a Santa Parvónia, sem fazer merda nenhuma... é foda mesmo... e ninguém merece!... para além de ter chegado com a mobília toda desconcertada de tanta hora de viagem...
Bem que podias ter-me feito uma massagem nessa noite... bem que precisava...
Bem, acho, que já te deve doer a paciência deste “rambulório” todo. 
Olha, toma lá um casalinho de beijos e responde; porra!...
Deste teu admirador secreto.

tÓ mAnÉ

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