segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Crónicas FDS da Laura - Registo XVII

Pois, pois, pois o sábado já abriu alas pelo corredor, estreito, da minha herdade. Quem vem lá, quem vem lá? O fim-de-semana e com ele, aos trambolhões, as minhas crónicas de FDS. Parecida, semelhante, quase igual, aproximadamente análoga com todas as outras manhãs de sábados, assim foi esta manhã de sábado. Uma repetição do que já é repetido, um eco, uma reverberação próxima mas também tão longínqua, um aperceber desapercebido. Começou, tal como no sábado passado, com o pequeno-almoço na mesa da rua, do pátio da cozinha, sobre uma enorme sombrinha ou chapéu-de-sol ou pára-sol, azul, desbotado de outras épocas, que a minha mãe resolveu montar junto à mesa para tornar mais agradável a nossa estadia; o sol já vai picando. Comemos o mesmo de sempre, para variar, claro. Eu devorei o meu leitinho com muito “xicólate” e a mãe, lambuzou-se, com uma tosta mista, um galão caseiro e um sumo de laranja natural, feito na Bimby, aquela maquineta infernal. Quanto ao meu pai: Na cama na ronceirice. Adivinhem quem nos veio visitar logo pela manhã? Pois não adivinham, faltam-lhes os dotes, mas eu digo-vos: O Ioan e a Maria, fiquei muito contente – a Maria cresce a olhos vistos de dia para dia e, cresce para a frente e para os lados. Ela está descomunalmente grávida, e vai ter um menino. Tenho que lhe perguntar se ele ainda se vai chamar Alexandru, acho o nome tão estranho para um bebé pequenino. O Ioan, mal bebeu o café, foi logo trabalhar, deve ter combinado, da última vez que cá esteve, algo com o pai, coisas lá deles e das quais não percebo patavina. Apenas ouvi falar em arranjar a campainha e o videoporteiro que estavam avariados há mais de um ano; as coisas aqui em casa são assim: Se não faz muita falta pode esperar, está-se bem! Agora que estou a falar neste assunto recordei-me de uma coisa que achava muito curiosa e engraçada que vou partilhar convosco: Sempre que o conserto do videoporteiro vinha à baila ou pela boca da mãe ou pela má-língua da avó Ilda, o meu pai respondia invariavelmente: Assim não me chateiam! E encolhia os ombros como que a atitar o tema objecto da observância para trás deles, os ombros. Que será que ele queria dizer e mostrar, pergunto-me. Estávamos, eu a mãe e a Maria, o mulherio, comodamente sentadas à mesa de pequeno-almoço, quando, vai de lá senão quando, apareceu a avó Ilda - ela está avelada, olhem-lhe só o aspecto, o ar - numa de quadrilhice – assim que denota algo ou vê alguém que não é usual acontecer ou aparecer, ou seja, que sai um pouco dos costumes da sua loucura do dia-a-dia, vem logo meter o bedelho. Está-lhe no sangue, que fazer?... Mas verdadinha dita até que este comportamento, coscuvilheiro, dá um certo jeito. É como ter um polícia em casa ou mais ou menos, pois ela não foge e dá o alarme e o polícia mais ou menos. Já o tempo tinha feito rodar o sol quando, estremunhado, de pijama e coçando o “sim senhor”, apareceu o meu pai para se juntar a nós. Altura em que o Ioan também deu por encerrada a tarefa. Finalmente a campainha, de cujo som já me havia olvidado, e o videoporteiro estão operacionais (vamos ver até quando!), Allelujah!... Vou ter que vos fazer uma confissão que por relevante não poderia ficar, neste espaço de tagarelice aberto ao critério da vossa imaginação, por linha branca. Assim, confesso que: Deveria ter começado este relato, esta minha crónica FDS, pelo final de tarde de sexta-feira. E porquê a ousadia de começar logo por sexta-feira? Ora vamos lá então, mas por partes, tal e qual um jogo de futebol. Parte um ou primeira: Porque o fim-de-semana começa logo que deixo a porta da escolinha, o que acontece, salvo raros e honrosos casos, na sexta-feira à tardinha e, porque, basicamente, estamos no verão é ainda muito de dia porque no inverno é noite cerrada. Parte dois ou segunda: Porque os meus pais resolveram, às vezes dão-lhes estas telhas ou venetas, oferecer um jantar na minha, que é a nossa, casa, A quem? Hummmmm… Pois claro: À minha prima Cátia, ao primo emprestado Tomás, ao priminho Gustavo, ao tio Orlando, à tia Ondina, à avó Ilda e à tia Vitalina. Raio que já estou cansada de tanto badalar família e como vocês já os conhecem todos sobejamente nem mais um pingo de baba que vou esbanjar sobre este assunto. Parágrafo. Falemos antes de comida que é bem mais interessante e gostoso. O jantar que foi mais um repasto e peras ou maçãs ou como vos der na real gana, foi constituído por uma massada de pargo e corvina, quiche de frango e gambinhas frescas da costa, cozidinhas, isto sem mencionar doces e frutas variadas. Nada deixei para trás. Petisquei de tudo e por tudo o que foi sítio, até me atrevi a meter o bedelho na canjinha de frango, cebolinha e massa de argolinhas do priminho Gustavo, que estava de estalar. Foi uma festinha bonita e digo festinha porque afinal sempre foi algo mais que um simples jantarinho. O Gustavo é terrível das orelhas, nem queiram saber a energia que o raspelho tem, só mesmo visto. Era meia-noite e picos quando se deram, finalmente, por encerrados os trabalhos ou melhor quando todos resolveram recolher aos respectivos sacro santos lares. Para dizer a verdade eu já ansiava por isso e acho que o meu pai também, pois falando por mim, já estava borradinha de sono e já estávamos no sábado, ufa… até que enfim que desampararam a loja. Bem, agora que já escancarei tudo o que tinha para dizer de sexta-feira voltemos ao dia de sábado, mais precisamente a manhã, que ficou para trás com a abertura deste parêntesis. Depois de terminado o trabalho e dadas duas de conversa e três de simpatia, o Ioan ajustou as contas com o pai e foi-se embora com a Maria; ouvi dizer que tinham outras coisas para fazer razão pela qual não aceitaram o convite para o almoço. Apesar de a hora já estar bastante entrada na tarde, ainda houve tempo para brincar às corridas à volta de casa com o meu pai, que acordou bem disposto e prestou-se à “cansadeira” de andar atrás de mim à volta e à volta de casa. E, de tropelia em tropelia, eis-nos chegados à hora da paparoca. O almocito foi parco em inovação, poderia dizer que foi uma reutilização de produtos cozinhados para o jantar da véspera (não se pode desperdiçar a comida. Morre muita gente com fome, está sempre o meu pai a dizer), nada de grave e soube-me bastante bem, não sei se foi pelo adiantado da hora ou se realmente estava nos trinques. Engolido que foi o almoço de pedaços disto e daquilo cada um desabelhou para seu lado. O pai foi fechar-se no escritório, agarrado ao computador, para ajudar a mãe, com a tese de mestrado, essa bendita ou maldita coisa, de que já estou farta até à medula óssea ou ao tutano, nem sei bem o porquê nem em quê, o que também não me interessa nada, pois eu fui sacrificar-me a ver os meus bonecos e a brincar ao faz-de-conta, enquanto a mãe, primeiramente, se agarrou aos tarecos da cozinha e depois foi transladar dos roupeiros, coisa que deveria já ter feito à séculos, a roupa de inverno e substitui-la pela de verão, parece que finalmente o tempo bom chegou, o que já não era sem tempo, por onde é que ele terá andado, conjuro. De tanto estar sentado na cadeira, desconfortável e anatomicamente incorrecta, da secretária, o papá piorou das costas; aiiiii os meus lombos, como ele diz. Estar muito tempo sentado faz-lhe bastante mal às costas e hoje não foi excepção. Ao levantar-se, metia dó, até parecia um velhinho, não é que seja muito novo mas também não é assim tão velho, eu viu-o bem, apesar dele não ter reparado, estava todo encurvado para a frente, segurando as ilhargas com as mãos, e quando começou a andar os passinhos eram muito miudinhos e arrastados e apoiava as mãos, para se equilibrar, onde podia ou melhor jeito dava. Segurei-o, ternamente, para ele não cair, não que tenha muita força mas para ver se ele se animava um pouquito mais e se sentia apoiado, e acompanhei-o até ao quarto, onde se deitou, sobre a cama, de borco, isto é,de barriga para baixo e, juntando o ânimo que lhe restava, chamou pela mamã; estava mesmo derreado, nunca o tinha visto assim tão dorido. Ainda bem, a mãe, não tinha penetrado nos aposentos reais, já o pai lhe pedia para que ela lhe fizesse um massaginha às costas com o creminho de tomilho milagroso que serve quase para tudo e todos os fins, de acordo com o Professor Dr. Tarass Koval, personagem já caracterizada nestas minhas crónicas de FDS. Cuidadosamente a mãe foi-lhe sovando as costas com o benfazejo creme e à medida que ia surtindo o seu mágico efeito o meu pai ia relaxando, até que ali ficou “desmastriado” e meio para o esquecido, sozinho, a curtir as suas mágoas. Enquanto o meu pai estava todo entornado sobre a cama, nós as mulheres, iniciámos os preparativos para uma deslocação higiénica à praia; um saltinho de sol, mar e areia. Nada, mesmo nada fácil é efectuar a reunião da tralha necessária ao evento, pois a tralha é mesmo mais que muita e os adereços, esses, juntos são mais do que a areia da praia. Tarefa, ainda que árdua, realizada. Agora urgia saber se o saltinho se daria ou não e aqui entra novamente o meu pai em acção: Primeiramente, a mãe, foi verificar o estado do seu estado e só depois de uma análise rápida resolveu perguntar-lhe: Sempre vamos à praia? Está tudo preparadíssimo! Acho que eles já tinham combinado o programa previamente. Vamos sim, respondeu o pai, acrescentando: A miúda necessita de apanhar ar, sol e água do mar. Dar umas banhocas e brincar um pouco na areia. Passa a vida encafuada em casa, bolas. E não há-de ser por minha causa que vamos ficar em casa. E, dizendo isto, levantou-se, a custo, mas levantou-se, preparou-se, sabe Deus e ele a que custo, todavia não deixou de ir comigo ou melhor de nos acompanhar. Vejam só que até pediu à mãe, não sendo inédito não o é também usual, para levar o carro, alegando que não tinha coragem e que era perigoso nas condições em que se encontrava. Desculpas esfarrapadas, de quem está de rastos e, não o admite. Orgulho nu e cru! Estas foram as condições, inegociáveis, para que pudéssemos chegar à praia de Loulé, em Quarteira. Abro aqui umas chavetas, por serem mais, hierarquicamente e matematicamente falando, que parêntesis, para revelar que o meu pai não se atreveu ou melhor nem sequer ousou a tentar fazer quaisquer das manobras de praia, como por exemplo: Transportar o saco dos brinquedos ou espetar o pára-sol e, claro, também fazem parte de uma boa tarde de praia, as brincadeirinhas envolvendo a minha ilustre pessoa a areia molhada, a banhoca conjunta que é muito “fixolas” e é condição sine qua non de praia na sua verdadeira acepção da palavra. Sabem, vendo-o como o vi nem me atrevi a exigências, o coitado estava mesmo mal, via-se na perfeição. Assim, ficaram as despesas inerentes a estes custos por conta da mamã. Inobstante a água do mar estar um tudo ou nada para o fresquinho, o que para mim é irrelevante, pois fresco não é palavra de ordem quando se trata de banhoca no mar, coloquei as braçadeiras cor-de-rosa e fui com a mãezinha desfrutar de um reconfortante banhinho. A mãe não compartilhou do meu regozijo, não sei porquê, a água só estava mesmo fresquinha, e quando saiu da água parecia uma perua depenada. Tenho uma confidência para vos fazer: Enquanto brincava, na areia molhada, a fazer castelos de areia, conheci um menino. Não lhe perguntei pelo nome, o acanhamento não deixou, acham que teria sido importante?... Eu também não achei. Quando o conheci ele estava a fazer uma cova na areia mesmo à beira-mar que, estava sempre cheia de água. A maré enchia e com ela a cova, isto aliado ao estado um pouco agitado do mar, proporcionou-nos uma bela de uma piscina natural com aguinha sempre renovada. Adorei tomar mais umas valentes banhocas na piscina improvisada. Com o cair da tarde, ao longe, ouvimos uns gritos algo familiares, um pregão como lhe chama o meu pai: Bolinhasssss, bolinhasssss, bolinhasssss de Berlinnnnn, era um rapazola que gritava ou melhor apregoava, segundo o meu pai. O ratinho que tenho na barriga logo acordou e desatou a ratar, a ratar a pedir-me uma, ele adora bolinhas de Berlin. Comprámos-lhes uma, desta vez fizemos-lhe a vontade ou satisfizemos-lhe a vontade, mas só desta, uma vez que as bolinhas não passam de pocinhos de gorduras polinsaturadas, um verdadeiro veneno para a saúde do ratinho. Porém, azar dos azares, quando já meia marchava a outra metade resolveu rebolar-se pela areia. O meu ratinho ficou inconsolável e, eu, ao ouvir aquele baque surdo na areia, fiquei lívida. Paralisei. A tristeza invadiu-nos, a mim e ao ratinho. E chorámos, e gritámos, todavia o fedelho que vendia as bolinhas não voltou a gingar na areia da nossa praia. Apre, irra que chatice!... Bailando neste vira que não vira a hora da fuga, velozmente, fez a sua aparatosa aparição. Rebolou sobre si, sorriu e piscou o olho à malta, fez uma vénia e partiu, não falou mas tudo disse e, zus Loulé City ou melhor Vale da Rosa Parvónia. E daqui não levam mais uma palavra que seja. Nada mais vou contar, porque estaria a ser fastidiosa e a fazer um replay em slow motion do que é useiro, vezeiro e costumeiro dos meus, já incontáveis, relatos de FDSs. Imaginem!... Façam alguma coisa para variar. Vá lá cambada. Voltarei amanhã, revigorada, cheia de promessas e aventuras; assim o espero. Domingo, ó domingo… tu que és o dia que antecede a segunda-feira e me trazes a esperança e a promessa de que a véspera de sábado vai ainda demorar, por isso ao fim da noite eu te odeio, o que tens ainda para me mostrar, me ensinar antes que te desfaças e percas nos braços da madrugada do dia que se te segue?... Revela-te domingo meu! E foi só pedir que logo o domingo se rebolou, na sua generosidade sem par, derredor os nossos corpos e perante os nossos olhos, mas que “bicho laruta” me saiu este domingo é mesmo de “fina-arrasga”. A primeira revelação veio sob o espectro, volúvel, do primo André que nos agraciou com a sua insigne presença, a sua e a do seu, deletério, computador, apêndice que se lhe prende na extremidade de uma das mãos para, de tempo em tempo, dar descanso à outra, todavia, sempre presente. O André, também é detentor de um outro apêndice de algibeira ou bolso, que serve para contrapeso do peso que lhe falta, o telemóvel last generation, comme il faut. Largando-me deste assunto, e esquecendo as mariquices ou maquinetas tecnológicas das quais, o primo, tanto gáudio faz, vou dedicar-me a outro de não somenos importância ou relevância e que se traduz num volte face de 180 graus ou num looping de personalidades, porque falar do André e passar de seguida para o meu pai é como se fosse a acelerar em sexta velocidade e de rompante enfiasse uma marcha atrás, são caminhos paralelos e de sentido inverso, cruzam-se de quando em vez no infinito. Ora vamos lá ao salto de personalidades. O paizinho não melhorou das moléstias da véspera, as costas não lhe deram tréguas durante a noite e pela manhã também não enterraram o machado de guerra, pelo que lá teve que ir, contra vontade, de rota batida para o Centro de Saúde, à rasquinha. Haviam de vê-lo todo torcidinho; não gosto nada de ver o meu pai assim. Demorou-se por lá tanto tempo que até tive tempo para me esquecer que ele não estava em casa – passaram-se tantas coisas pelos entremeios que, o facto, de facto, não se pode traduzir em admiração alguma, por isso, vamos lá a fazer bico pequenino e calar esse Óooooo gigantesco de desaprovação e filha desnaturada, pois estou certa que a vós vos aconteceria a mesmíssima coisa. Senão vejamos como rolou a locomotiva, neste apeadeiro: Comecei por me enrolar na brincadeira com o primo, depois os jogos de computador gritaram pela minha atenção, para seguidamente os malvados dos bonecos me aliciarem até à sineta para o rancho, para, logo após o almoço, voltar a repetir todas estas tarefas, ainda que, não necessariamente, pela mesma ordem – aleatoriamente, percebem? Vejam bem o tempo como ele é na sua verdadeira essência, umas vezes passa tão depressa que nem damos por ele, outras, porém, leva eternidades para se diluir nos ossos e, como diz o Dr. José Seguro: Os dois anos deste governo mais parecem dois séculos. Batidas já eram as dezassete horas quando o meu pai voltou, ressalve-se que quando saiu ainda não tinham batido as onze e, para ele o tempo deve ter escorrido bem devagar, pois quando a mamã lhe perguntou como é que ele estava, limitou-se a dizer: Tenho as “nalgas” feitas num passador. E, se tinha palavras que o apoquentavam guardou-as por ali deixando a retórica para outra ocasião ou para um nunca mais, dirigindo-se directamente para o sofá e espojando-se nele abundantemente. Neste marasmo, o que restava da tarde foi, indolentemente, passando. O pai no sofá. A mãe às voltas e reviravoltas com a tese de mestrado. E, o primo, revolitando entre o computador, o telemóvel e o bem-aventurado fazedor de amigos virtuais, que de amigos nada têm, o Facebook, ora num, ora noutro, conforme as necessidades do artista. Falto eu, pois… eu estive por conta própria, devidamente vigiada por algum deles, e entre bonecos e bonecos estavam o resto dos bonecos; não sei se terá sido prenda ou castigo por ter vestido logo pela manhã o vestido de princesa… ou porque há domingos que são mesmo assim: De mau feitio. Palpita-me que a minha crónica está a ficar sem material de feitura, não estou a ver que vá acontecer uma remontada da situação, como dizem nuestros hermanitos em linguagem de futebóis, aqui na “tabanca”. Neste momento toda a gente está a tomar banho de sofá mas cada qual direccionado no seu vector próprio. Assim: A mãe e o primo estão a ver um filme qualquer no computador, usando o programa wareztuga.tv, eu estou com um o olho nos bonecos e a língua a ditar a minha vidinha ao papá que, está com aquela carinha de farto de me ouvir, e de quem quer ir atirar o canastro para cima da cama ou de outro sofá, por forma a não ter que aturar ninguém, digo eu mas, sei lá… Bem, o certo é que nem sempre aquilo que nós somos é necessariamente aquilo que nós gostaríamos de ser, como também, nem sempre aquilo que nós queremos é necessariamente aquilo que nós temos. Assim, e como já não vou, pela certa, ter mais coisas de interesse comum para contar, vou-vos fazer uma vénia de despedida e dizer-vos: Despeço-me com amizade, como dizia o Eng.º Sousa Veloso no saudoso, segundo o meu pai, programa televisivo TV Rural. Fuiiiii… tÓ mAnÉ (in Laura Solange dixit) - 2013.06.(15,16)

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