sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A utilidade do inútil


Todos vós devem estar a pensar que utilidade é que terá um inútil, será que a terão mesmo?...
Como é do conhecimento geral e quase estatuído por lei todos os espaços dos habitáveis aos comerciais, aos industriais, aos serviços e outros afins tem um elemento comum: O bibelô. Estes elementos são inutilidades úteis, enchem espaços nos quais ninguém repararia ou dificilmente o faria, ou seja estas inutilidades servem para ocupar lugares de pouca ou muita relevância, conforme os casos, para garantir a esses “espaços vazios” uma vida que não teriam ou mesmo até, pressupostamente, embeleza-los, isto é, os inúteis apesar de aparentemente não terem qualquer utilidade, valorizam outras inutilidades concedendo-lhes créditos que não têm e, erguendo por elas, mundos ilusórios de infinita utilidade. Em suma fazem o favor de fazer o que não se faria e se faz; advertida ou inadvertidamente?!... 

tÓ mAné  Editions

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