
Ovo de sol - desabrochar; sombra, que mão tu me trazes? Presa a essa luz que me fascina, perdição do meu olhar sobre um pouco de tudo, disfarçado na ignorância do pós-além, sem que, realmente, de nada veja!... Oh! Silhueta de mundo, desvenda os teus mistérios, pousa-os na palma da minha mão, perdi-me quando sobre ti derramei o meu olhar, que nublado me quitou da realidade, transferindo-me para a essência diáfana da tua perda neste romper de emoções que de mim e em mim explodiu... tÓ mAnÉ
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Interregnos de luz
Gosto de luz!
(faz-me pensar…)
A do dia, provinda do sol
A da noite, resultante do luar
A provocada por fenómenos naturais
(quer do dia, quer da noite)
A artificial, controlada pelo Homem.
Contudo, a que mais me apraz,
É aquela que:
Exala, emana e irradia
Da áurea humana.
É a luz dos benfazejos, dos benquistos,
Dos maviosos e dos abençoados pelo Divino.
É a luz da bondade, da bonomia,
Da concórdia e da paz,
Dos ungidos pelo Estado de Graça.
Há, ainda, uma luz diferente,
Dissemelhante de todas as outras
A luz que ilumina o espírito
A luz que demarca
O medíocre do bom,
O muito bom do brilhante
E, este, de todos os outros.
Esta é uma luz sábia; a impertinência da inteligência!
Que refulge inquieta e irrequieta
No interior do detentor
E, que se reflecte para o exterior
Através de olhos acutilantes e luzentes.
Esta é uma luz que não destrinça o Bem do Mal
Surge intervalada!
Por longos ou curtos espaços temporais
Atravessa gerações ou salta-as aos magotes
Reflectindo-se neste espelho de obsidiana
Denominado Mundo.
Fazendo com que gire e cresça
Entre Bem e Mal,
Sem destrinça.
Hoje, o Mundo, está apagado, está consumido
Pela reluz da mediocridade,
Pela regência de uma ausência, intermitente,
Um interregno de luz.
tÓ mAnÉ Style
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