segunda-feira, 5 de maio de 2014

Interregnos de luz

Gosto de luz! (faz-me pensar…) A do dia, provinda do sol A da noite, resultante do luar A provocada por fenómenos naturais (quer do dia, quer da noite) A artificial, controlada pelo Homem. Contudo, a que mais me apraz, É aquela que: Exala, emana e irradia Da áurea humana. É a luz dos benfazejos, dos benquistos, Dos maviosos e dos abençoados pelo Divino. É a luz da bondade, da bonomia, Da concórdia e da paz, Dos ungidos pelo Estado de Graça. Há, ainda, uma luz diferente, Dissemelhante de todas as outras A luz que ilumina o espírito A luz que demarca O medíocre do bom, O muito bom do brilhante E, este, de todos os outros. Esta é uma luz sábia; a impertinência da inteligência! Que refulge inquieta e irrequieta No interior do detentor E, que se reflecte para o exterior Através de olhos acutilantes e luzentes. Esta é uma luz que não destrinça o Bem do Mal Surge intervalada! Por longos ou curtos espaços temporais Atravessa gerações ou salta-as aos magotes Reflectindo-se neste espelho de obsidiana Denominado Mundo. Fazendo com que gire e cresça Entre Bem e Mal, Sem destrinça. Hoje, o Mundo, está apagado, está consumido Pela reluz da mediocridade, Pela regência de uma ausência, intermitente, Um interregno de luz. tÓ mAnÉ Style

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