
Ovo de sol - desabrochar; sombra, que mão tu me trazes? Presa a essa luz que me fascina, perdição do meu olhar sobre um pouco de tudo, disfarçado na ignorância do pós-além, sem que, realmente, de nada veja!... Oh! Silhueta de mundo, desvenda os teus mistérios, pousa-os na palma da minha mão, perdi-me quando sobre ti derramei o meu olhar, que nublado me quitou da realidade, transferindo-me para a essência diáfana da tua perda neste romper de emoções que de mim e em mim explodiu... tÓ mAnÉ
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Desejo
Sinto teu corpo
Esmagando-se contra o meu
Sinto teu desejo
Ardendo em mim
Sinto minh’alma
Fundindo na tua.
Sufocada nesta distância
Que não deixa que nos amemos
Sinto a poesia que brota do teu peito
Arfante de amor
Sinto que querias ser minha
Não fora o mar.
Não fora o mar de terra
Que em translação e rotação
Que nos deixa, aparentemente, imóveis
Rodeados deste movimento
Alucinante e desconcertante
Que a lugar algum nos conduz.
Sinto no sopro do livre do vento
O cheiro doce de teu halo ardente
Que nele atiça e leva o desejo
De beijo
Beijo que, há boca, evoco
E, atirado no vento o mar o leva.
A ti,
In loco.
tÓ mAnÉ Style
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