Mais um fim-de-semana fantástico! Um 21 e um 22 a abrir, como o tempo passa… Não é que estou quase, quase com 4 anos e pela afã com que vejo a minha mamã a preparar o meu aniversário, a coisa vai ser rija; fiesta. Vejam bem que a 22 dias de calendário do evento os preparativos preliminares ou seja a planificação já começou. Até o meu pai não escapou à enxurrada e teve que entrar nas conversações no que concerne a elaboração da ementa e da lista de convidados, devem ser os eternos ilustres de sempre; as festas das crianças são uma desculpa para os adultos se divertirem. Eles julgam que não dou por nada mas eu sou mais fina que o azeite… a mim, ninguém me tapa os olhos e ao Manel “o Alegre” ninguém o cala!... Visões dimorfas de ponto de vista…
Mas vamos lá ao
que interessa… este fim-de-semana. Porque a mim também ninguém me cala nesta
matéria.
Todavia quero
deixar aqui um pequeno reparo, relativamente à autoria da escrita da efeméride.
Então foi assim, eu contei à minha mãe e ela escreveu, depois contei ao meu pai
e ele deu-lhe o seu tom e acrescentou. Perceberam foi uma prelecção tríplice.
E, agora sim, vamo-nos a ele tiger.
No sábado de
manhã fomos passear ou melhor resolver assuntos de armazenamento e
aprovisionamento semanal. Primeiro, e logo que saímos de casa, fomos ao café e
tomámos um cafezinho, o meu foi de água com uma colher de café de café do meu
pai e açúcar, gosto tanto! Depois fui ao mercado, onde vi as frutas, os
legumes, o peixe e os mariscos mas, o que me apeteceu mesmo foi um gelado, que
a minha mãe comprou na condição de só o comer após o almoço. E, neste reboliço
total, a manhã fez-se hora de almoço. E aí começou o busílis da coisa, não é
que o desgraçado do gelado não me deixava de atentar a cabeça. Colou-se-me ao
cérebro tipo assim… como se cola algo com Araldite, a mistura entre os tubos
gelado e cérebro em proporções adequadas foi fatal para uma colagem eficaz.
Assim, e só por causa disso corri para casa da minha avó Aurita, nunca senti
tanta vontade de ir para casa; adoro andar no “laré”, para almoçar em menos de
um farelo para depois, finalmente, saborear o geladinho da Hello Kity, uáuuuuu, que bom. E, assim, abri a época e expurguei,
num ápice, a luta titânica, a mistura explosiva que me atormentava a alma:
Cérebro versos Gelado.
À tarde fomos
para nossa casa e levámos a avó connosco. Ela ficou lá a passar o resto do
fim-de-semana. Fiquei tão contente; eu gosto muito da avó e não só.
Já em casa,
passei o tempo a rasgar a manta, ou seja, e fartei-me de brincar no quintal da
nossa casa ou da nossa quinta ou da nossa herdade, quiçá?... Irrelevante!
No domingo
convidámos o tio Aníbal e o primo André para almoçar, bem como as avós Aurita e
Ilda, só tenho comigo aqui as duas avós, pois os meus avôs Monteiro e Neves
foram morar para uma estrelinha porém, guardo-os religiosamente no coração, o
primeiro porque o conheci e o segundo pelo que ouvi falar dele.
Fico mais feliz
que uma pega sem rabo quando se organizam estes almoços de família.
Comi tudo! Sopa,
gambinhas da costa e peixinho no forno. E, ainda, fui a primeira, não sou uma
linda menina, não?... Ora digam-me…
A tarde passou-se
num piscar de olhos entre duas de brincadeira, uma de bonecos e meia de sorna.
Depressa a noite chegou. Os comensais bateram em retirada, sendo que a avó
Aurita foi um pouco mais tarde com o meu pai; ela vive em Loulé mas isso vocês
já sabem.
O jantar foi a
três: O pai, a mãe e “euzinha” mesmo.
Ainda, após o
jantar, sobraram uns momentos para a bonecada mas, o inevitável aproximava-se:
A hora da deita!... E, assim, foi…
Deu-me o fanico…
tÓ mAnÉ
(in Laura Solange e Maria João dixit)
- 2013.04.(21,22)
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