quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Iniquidades

O manto do senhor da noite
Pousa sobre nós
Seu filho, de madrugada,
Geme, mutilado pelas rodas da morte
Que primem e trucidam seu corpo,
Quais bigornas, quais rodas dentadas,
E, já moribundo, geme.
Fadas do nada
Cumprem a sua missão, do além
Elevando seus cânticos, no halo gélido da noite,
Rezam, rogam e apelam
Tanto à Divindade como ao Sátiro.
Olhem! Filhos do Homem,
O sol vai nascer,
(Contudo não para todos)
E com ele, a morte, também!...

tÓ mAnÉ

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