quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tormenta


Tormenta!...
Tempestade!...
Rio sem esperança,
Sem esperança do mar alcançar.
Deserto! Rio de areia,
Areia árida e cálida,
Água, ondulante, sem mar.
Céu cinzento, vento, álgido, a uivar,
Chuva cuspida, despudoradamente, no chão,
Rolando; imunda, surda, em turbilhão
Gorgolejando! engolida na sarjeta,
Gemendo em súplica última: “mar, mar...
Tempestade!...
Tormenta!...
Água em contestação, revolta…
Propósito; o mar alcançar
Aí, em remanso, repousa   
Água livre de sonhar...

tÓ mAnÉ

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