Uma praça, desolada, vazia de gente
Um automóvel, indolente, que passa
Um banco, solitário, de jardim
Uma sombra, triste, de plátano.
Meio-dia; uma hora da tarde?...
Que importa...
Nada altera, nada muda
Nem tão só um grão de plia
Na verdade o que impera
É a inclemência da acalmia.
Cidade morta, sob o sol implacável
Queimando a vontade de quem passa
Quebrando a quietude da praça.
Enquanto a cidade dorme
De passos indolentes
Dirigidos a lado nenhum
Tomba, vacilante, na vontade
O transeunte.
tÓ mAnÉ
... o que poderá acontecer quando o Homem deixou de sonhar e perdeu os objectivos de Vida...
ResponderEliminarmas ele sonha sim!E como sonha.
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