segunda-feira, 24 de março de 2014

Ele há coisas…

Ele há coisas que… Não lembram a Deus nem ao Diabo! Porém, ao Homem, sempre atento, nada lhe escapa no seu entorno. Tudo sente! Tudo presente! Nem Deus, nem o Diabo lobrigaram inventar a política Tão pouco a liberdade ou mesmo a democracia Uma vez, que estes conceitos estavam subjacentes à Sua condição divina; Eram endógenos, intrínsecos à criação do Universo, Pelo que não careciam de criação, já eram, Já existiam por inerência aquando do fenómeno da própria criação; Faziam parte integrante do pacote entregue chave na mão. Contudo, o Homem engendrou novos conceitos, Conceitos que entraram em conflito com a harmonia vigente, Com os princípios basilares do próprio Génesis: A escravatura, a subjugação, a tirania, a ditadura, a divindade e o facciosismo, Que o Homem exerce sobre o Homem ou do Poder Divino sobre o Homem, Onde outro Homem executa a intermediação divina sobre o Homem; O exercício “divino” do poder do Homem sobre o Homem. Deus e o Diabo não tinham conceitos! Apenas partilhavam e dividiam três locais cósmicos, chamados: A Justiça; O Julgamento; A Condenação. Localizados em locais incertos, longe do conhecimento do Homem, E, onde, efectuavam, consoante a particularidade, a selecção das Almas, Depondo-as, uma a uma, na sua morada eterna. Não só do Homem, como também, de todos os Seres Vivos. Todavia, o Homem descontente com o processo instituído, Que não lhe conferia pequenos poderes ou relevância, Resolveu adequar o meio à sua ínfima medida. Então, desenhou palavras novas como “política”, “religião, “economia” e “futebol” Todas com o mesmo objectivo: A subjugação do Homem sobre o Homem. Deixando, no entanto, o odioso da questão a Deus e ao Diabo Que, deixaram de ser meros conceitos abstractos para passarem a ser, Sob a mão pérfida do Homem, objectos de regulação e culto, Da vontade arbitrária do Homem. Aí, Deus e o Diabo, conferenciaram e, condescenderam, Caindo no logro deste ser aberrante, usurpador, oportunista e arrogante, Ao qual, sabe Deus e o Diabo, se acaso o sabem!? Dotaram ou conferiram a poderosa arma do livre arbítrio (não se sabe por quem, nem porquê, mas desconfia-se; por ele! O avisado Homem) Do qual, o Homem, faz uso e abuso sempre que lhe apraz Ou serve os seus variegados e megalómanos interesses. Todos os Seres Vivos, exclusive o Homem; por, a si, assim o exigir Nascem, crescem, vivem e morrem em liberdade, em democracia E, no pleno exercício do seu livre arbítrio, cada um dentro das suas condições Livres de jugos, sem peias, cumprindo apenas Leis Universais. Acontece que o Homem veio adulterar os conceitos ancestrais do Universo E, no exercício do seu livre arbítrio, conferiu-lhes um nome pomposo: Leis da Natureza. Das quais logo se desobrigou como se delas estivesse exonerado Por fundamentos de “política”, “religião, “economia” e “futebol”. O Homem, não satisfeito, com a elaboração do conceito, Ainda desenvolveu um efeito de estigma “o medo do conceito”, Por lhe dar muito jeito à modelação do mundo à sua corcunda maneira. A política serve! A religião pune! A economia gere! O futebol congrega! E, o Homem, que não lhes é temente, excepto os ministros dos conceitos, Que estão impunes e ou isentos a seu bel-prazer, Pagando os seus excessos com bulas ou sangue, (minudências para quem visa a subjugação de outrem) Serão condenados por Deus, por o Diabo e pelo Homem, Enquanto sacrílegos e desalinhados de uma alma geracional global. No panorama da política, enquanto o conceito geracional de todos os outros, E que visa exclusivamente a contenção de uma massa ou turba, que não pensa, Ou ainda que pensando, vive à custa das migalhas que rolam, Cuidadosa e criteriosamente, do prato, farto em iguarias, da “política”, Logrando, ainda que, numa reles minoria, reger a grande maioria. E que se movem como um bando de pombos que sobrevive numa praça pública. Assim, funcionam determinados cérebros humanos, tal e qual os pombos: Gerando apenas penas e merda! Ou, visto o caso, palavras e merda! Os conceitos agregam a eles mais conceitos e preconceitos, tais como: A guerra, A fome; A doença; A iniquidade; A desintegração; A desigualdade; A perseguição; A reclusão; A indiferença;… E, por muitos, ficam estes por mau exemplo. Na verdade, o Homem, por sua total conveniência “Criou” ou “Inventou”, Também, Deus e o Diabo. A criatura tem génio! Cria! Inventa! Implementa! Logo, enquanto filho privilegiado do Universo, Alardeou-se de “Ser Inteligente” de “Ser Humano” e, Apossou-se do aquém e além Universo, Apelidando-se a si próprio de Universal. Apre! Chega e basta! O Sátiro, ou outro engenho da sua arte geradora, que o carregue. tÓ mAnÉ Style

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