
Ovo de sol - desabrochar; sombra, que mão tu me trazes? Presa a essa luz que me fascina, perdição do meu olhar sobre um pouco de tudo, disfarçado na ignorância do pós-além, sem que, realmente, de nada veja!... Oh! Silhueta de mundo, desvenda os teus mistérios, pousa-os na palma da minha mão, perdi-me quando sobre ti derramei o meu olhar, que nublado me quitou da realidade, transferindo-me para a essência diáfana da tua perda neste romper de emoções que de mim e em mim explodiu... tÓ mAnÉ
segunda-feira, 24 de março de 2014
Ele há coisas…
Ele há coisas que…
Não lembram a Deus nem ao Diabo!
Porém, ao Homem, sempre atento, nada lhe escapa no seu entorno.
Tudo sente! Tudo presente!
Nem Deus, nem o Diabo lobrigaram inventar a política
Tão pouco a liberdade ou mesmo a democracia
Uma vez, que estes conceitos estavam subjacentes à Sua condição divina;
Eram endógenos, intrínsecos à criação do Universo,
Pelo que não careciam de criação, já eram,
Já existiam por inerência aquando do fenómeno da própria criação;
Faziam parte integrante do pacote entregue chave na mão.
Contudo, o Homem engendrou novos conceitos,
Conceitos que entraram em conflito com a harmonia vigente,
Com os princípios basilares do próprio Génesis:
A escravatura, a subjugação, a tirania, a ditadura, a divindade e o facciosismo,
Que o Homem exerce sobre o Homem ou do Poder Divino sobre o Homem,
Onde outro Homem executa a intermediação divina sobre o Homem;
O exercício “divino” do poder do Homem sobre o Homem.
Deus e o Diabo não tinham conceitos!
Apenas partilhavam e dividiam três locais cósmicos, chamados:
A Justiça; O Julgamento; A Condenação.
Localizados em locais incertos, longe do conhecimento do Homem,
E, onde, efectuavam, consoante a particularidade, a selecção das Almas,
Depondo-as, uma a uma, na sua morada eterna.
Não só do Homem, como também, de todos os Seres Vivos.
Todavia, o Homem descontente com o processo instituído,
Que não lhe conferia pequenos poderes ou relevância,
Resolveu adequar o meio à sua ínfima medida.
Então, desenhou palavras novas como “política”, “religião, “economia” e “futebol”
Todas com o mesmo objectivo: A subjugação do Homem sobre o Homem.
Deixando, no entanto, o odioso da questão a Deus e ao Diabo
Que, deixaram de ser meros conceitos abstractos para passarem a ser,
Sob a mão pérfida do Homem, objectos de regulação e culto,
Da vontade arbitrária do Homem.
Aí, Deus e o Diabo, conferenciaram e, condescenderam,
Caindo no logro deste ser aberrante, usurpador, oportunista e arrogante,
Ao qual, sabe Deus e o Diabo, se acaso o sabem!?
Dotaram ou conferiram a poderosa arma do livre arbítrio
(não se sabe por quem, nem porquê, mas desconfia-se; por ele!
O avisado Homem)
Do qual, o Homem, faz uso e abuso sempre que lhe apraz
Ou serve os seus variegados e megalómanos interesses.
Todos os Seres Vivos, exclusive o Homem; por, a si, assim o exigir
Nascem, crescem, vivem e morrem em liberdade, em democracia
E, no pleno exercício do seu livre arbítrio, cada um dentro das suas condições
Livres de jugos, sem peias, cumprindo apenas Leis Universais.
Acontece que o Homem veio adulterar os conceitos ancestrais do Universo
E, no exercício do seu livre arbítrio, conferiu-lhes um nome pomposo:
Leis da Natureza.
Das quais logo se desobrigou como se delas estivesse exonerado
Por fundamentos de “política”, “religião, “economia” e “futebol”.
O Homem, não satisfeito, com a elaboração do conceito,
Ainda desenvolveu um efeito de estigma “o medo do conceito”,
Por lhe dar muito jeito à modelação do mundo à sua corcunda maneira.
A política serve! A religião pune! A economia gere! O futebol congrega!
E, o Homem, que não lhes é temente, excepto os ministros dos conceitos,
Que estão impunes e ou isentos a seu bel-prazer,
Pagando os seus excessos com bulas ou sangue,
(minudências para quem visa a subjugação de outrem)
Serão condenados por Deus, por o Diabo e pelo Homem,
Enquanto sacrílegos e desalinhados de uma alma geracional global.
No panorama da política, enquanto o conceito geracional de todos os outros,
E que visa exclusivamente a contenção de uma massa ou turba, que não pensa,
Ou ainda que pensando, vive à custa das migalhas que rolam,
Cuidadosa e criteriosamente, do prato, farto em iguarias, da “política”,
Logrando, ainda que, numa reles minoria, reger a grande maioria.
E que se movem como um bando de pombos que sobrevive numa praça pública.
Assim, funcionam determinados cérebros humanos, tal e qual os pombos:
Gerando apenas penas e merda! Ou, visto o caso, palavras e merda!
Os conceitos agregam a eles mais conceitos e preconceitos, tais como:
A guerra, A fome; A doença; A iniquidade; A desintegração; A desigualdade;
A perseguição; A reclusão; A indiferença;…
E, por muitos, ficam estes por mau exemplo.
Na verdade, o Homem, por sua total conveniência “Criou” ou “Inventou”,
Também, Deus e o Diabo.
A criatura tem génio! Cria! Inventa! Implementa!
Logo, enquanto filho privilegiado do Universo,
Alardeou-se de “Ser Inteligente” de “Ser Humano” e,
Apossou-se do aquém e além Universo,
Apelidando-se a si próprio de Universal.
Apre! Chega e basta!
O Sátiro, ou outro engenho da sua arte geradora, que o carregue.
tÓ mAnÉ Style
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário