
Ovo de sol - desabrochar; sombra, que mão tu me trazes? Presa a essa luz que me fascina, perdição do meu olhar sobre um pouco de tudo, disfarçado na ignorância do pós-além, sem que, realmente, de nada veja!... Oh! Silhueta de mundo, desvenda os teus mistérios, pousa-os na palma da minha mão, perdi-me quando sobre ti derramei o meu olhar, que nublado me quitou da realidade, transferindo-me para a essência diáfana da tua perda neste romper de emoções que de mim e em mim explodiu... tÓ mAnÉ
segunda-feira, 24 de março de 2014
Morena
Beijada pelo raio de sol,
Tua pele, morena, é sumaúma.
Solto, em teus lábios,
Brinca inocente, morena, doce sorriso.
Presa no teu olhar, morena,
A felicidade, estampada no rosto, reluz.
Teus cabelos, morena,
Molhados de gel, brilham, ofuscam.
Morena, teu corpo ondula,
Ao sabor do samba,
Que arde no teu sangue,
E, magnânimo, entrega-se,
Derretido, morena,
Tal como (gel)ado de manga rubra espada.
Deixa-me, morena,
Deixa-me, que cheire esse teu odor
De mato ancestral.
Deixa-me, morena,
Deixa-me, sentir o teu sabor.
Deixa-me, morena,
Deixa, de ti o meu paladar saciar.
Ó, morena, de unhas de gel,
De vermelho pintadas.
Deixa-me, morena,
Deixa-me, senti-las assim afiadas,
Morena!...
tÓ mAnÉ Style
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