
Ovo de sol - desabrochar; sombra, que mão tu me trazes? Presa a essa luz que me fascina, perdição do meu olhar sobre um pouco de tudo, disfarçado na ignorância do pós-além, sem que, realmente, de nada veja!... Oh! Silhueta de mundo, desvenda os teus mistérios, pousa-os na palma da minha mão, perdi-me quando sobre ti derramei o meu olhar, que nublado me quitou da realidade, transferindo-me para a essência diáfana da tua perda neste romper de emoções que de mim e em mim explodiu... tÓ mAnÉ
segunda-feira, 24 de março de 2014
Palavras sussurradas
Sussurro, quentes, palavras
Coladas ao teu ouvido
Palavras de ocasião
Cálidas na paixão.
Oiço, na resposta, o rubor
Que as palavras provocam
Vejo, na satisfação, o brilho
Das, apenas, palavras
Que o coração amolecem.
E, sílaba, a sílaba
Conjugo, sibilando, da sedução os verbos
Em todos os seus tempos.
Vergando-te a vontade
Abrindo-te dos lábios o sim
Que, meloso, franqueia a porta ao desejo
Encerrando, timidamente, a fortaleza do não.
Quebra-se, finalmente, a muralha,
Um espaço fictício, imaterial,
Reflexo de um conceito surreal
O grande e temível Deus
O Deus do Bem e do Mal.
tÓ mAnÉ Style
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário