
Ovo de sol - desabrochar; sombra, que mão tu me trazes? Presa a essa luz que me fascina, perdição do meu olhar sobre um pouco de tudo, disfarçado na ignorância do pós-além, sem que, realmente, de nada veja!... Oh! Silhueta de mundo, desvenda os teus mistérios, pousa-os na palma da minha mão, perdi-me quando sobre ti derramei o meu olhar, que nublado me quitou da realidade, transferindo-me para a essência diáfana da tua perda neste romper de emoções que de mim e em mim explodiu... tÓ mAnÉ
segunda-feira, 24 de março de 2014
Embargo
Encheram-me, de tinto, a taça,
Quando o branco é sonho teu.
Ao palheto não lhe acho graça
Tão pouco ao carrascão.
Porém, Brut, gelado,
(tinto, rosé ou branco)
Do champagne, ao espumante,
Passando pelo cava também,
Todos, alegremente, marcham,
Nesta parada sem fim,
Onde, ao rosé, junto o suchi e o shashimi
E, a todos eles, sempre junto um pouco de ti.
No capítulo dos generosos e doces
Elejo o porto, o madeira e o moscatel
Não recusando contudo,
Toda a colheita de um late harvest.
E, assim, neste deguste, perdido
Ergo por ti o cálice meio cheio
E, a ti, o néctar dedico.
Todavia, ainda que almeje,
O néctar teu
Em paladar meu
É furtivo.
tÓ mAnÉ Style
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