
Ovo de sol - desabrochar; sombra, que mão tu me trazes? Presa a essa luz que me fascina, perdição do meu olhar sobre um pouco de tudo, disfarçado na ignorância do pós-além, sem que, realmente, de nada veja!... Oh! Silhueta de mundo, desvenda os teus mistérios, pousa-os na palma da minha mão, perdi-me quando sobre ti derramei o meu olhar, que nublado me quitou da realidade, transferindo-me para a essência diáfana da tua perda neste romper de emoções que de mim e em mim explodiu... tÓ mAnÉ
segunda-feira, 24 de março de 2014
Na gaveta
Quando, nua, sobre a cama, a contemplei
Voluptuosa, voluntariosa,
Insinuava-se!...
Olhei-a, lascivo, e,
Desnudei-me, também.
Dei-lhe as costas
Abri a gaveta da cómoda
E, de um canto, escondidas na vergonha,
Retirei a venda e as luvas de cetim, negro,
Como a recôndita escuridão,
Do profundo dos meus desejos
Que, há muito, adormecidos,
Aguardavam ocasião.
Entreguei-lhas e,
Submisso, entreguei-me,
Cedi-me, libertei-me! …
À sua mais oculta, mais perversa,
Imaginação.
tÓ mAnÉ Style
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