quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mar (a)mar

Neste azul infinito e profundo
Em que me encontro mergulhado
Sinto insinuar-se um sonho
Uma réstia de esperança
Quando observo o mar
E as aves que sobre ele navegam.
Sinto a brisa tépida do levante,
Secar-me a vista
E o rumorejar das gentes
Que, plenas de ócio, me rodeiam
E, eu olho o mar, as rochas e a areia
Deixando que meu espírito
Sobre eles descanse
E o mar, nesse instante,
Nem é bravo,
Tão pouco manso…
É o espelho do meu pranto.

tÓ mAnÉ

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