E assim as nossas almas,
Vagueiam sem saber,
Entre a morte e a dor,
Vivendo sem viver,
A morte que ao nascer
Já chama no seu viver.
De mim nada sei
De ti tão pouco
Mas da vida escrutino
Algo de tudo
E de tudo um pouco.
Sei que nada sei
Mas do véu
Que levantei
Vislumbrei a tua sombra
Que na água desenhei.
Porém, o sopro do vento
Tua imagem roubou
Sobrou o sonho
Que de beijo em beijo
Em ti pousou.
Se uma nuvem eu fosse
Sobre ti choveria
Uma chuva de doce vinho
Lavando o amargo da vida
Neste rio de mosto tinto.
Antes que me vá
Deixa-me dizer
Que sem de ti ajuizar
Me apraz de te ouvir
É aquele lá, lá,lá,...
Que me embala ao dormir.
tÓ mAnÉ
Sem comentários:
Enviar um comentário