quinta-feira, 21 de julho de 2011

O fim

É tudo tão triste…
Está tudo tão triste...
A paisagem é um mutante de cinzento
Os edifícios são nódoas em pano branco
As árvores, são passado, não presente
As ruas eternos desertos de gente
O céu entornou-se sobre o mundo
O mar afogou-se, foi ao fundo.
E, tudo é tão triste...
E, tudo está tão triste…
Não há nada, nem gente
O sol morreu para sempre
A terra, taciturna, entregou-se ao céu
Rendida, informe e distante,
Gesto temeroso e delirante.
Visão louca, desconcertante...
E, tudo é tão triste...
E, tudo está tão triste…
O fim,
Caiu do horizonte...
Desapareceu para sempre.
E, porque,
Trocou o ser por não ser
Nasceu tarde e morreu cedo
Baralhando a vida a toda a gente.

tÓ mAnÉ

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