Marchem! Marchem!...
Obedeçam cegamente
Em frente marchar, marchar...
Marchar para a morte...
Marchar...
Abrir os olhos, fechar os olhos
Atacar, recuar, deitar, levantar...
Não pensar... marchar, marchar...
O “eu” não é teu; marchar! obedecer!...
Pedras de tabuleiro; peão
Dispensáveis, supérfluos, infras...
Montes de carne, viva ou morta; pouco importa!...
Mão cheia de estrelas, sopradas para o céu
Luzes, clarões; choque monumental
Tiro no escuro; frio glacial
Quatro pranchas de tábua
São o pré no final.
tÓ mAnÉ
Sem comentários:
Enviar um comentário