quinta-feira, 21 de julho de 2011

O escopo da lei

A lei foi criada com o escopo de servir o Homem, todavia nunca o Homem para servir a lei. Apesar de muitas serem as vezes que colidem, mais são as que divergem ou se  apartam inexoravelmente.
Contudo, atrever-me-ia a dizer que “observantia legum summa libertas”, no entanto “ad mensuram”, ou seja, a suma liberdade está na observância das leis, todavia, com conta, peso e medida…
A lei foi criada com o intuito de corromper o Homem.
Ao criar restrições, a lei cria poderes, logo corruptibilidade.
A lei só existe para que o Homem a desrespeite, caso contrário, a lei não faz sentido. E, se o Homem a desrespeita é porque não tem princípios.
Assim, a lei não faz falta! É perniciosa e nefasta, pois que falta faria a lei se o Homem tivesse princípios e civilidade? Esta tornava-se em mais um verbo abstruso, abjecto e falido de conteúdo. 
A lei serve, exclusivamente, para enforcar a perfídia do mundo, dependurando-a na artéria aorta segura ao seu coração.

tÓ mAnÉ

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