quinta-feira, 21 de julho de 2011

Notas breves

Nas horas em que a noção do tempo se dilui
E as asas brancas da imaginação se abrem
Sobre as negras montanhas da solidão,
Ergue-se o ténue véu de bruma
Que eclipsa a realidade finita e breve
Que nos mostra o que é viver.

Vejo que não estou só,
Sei que não estou só,
Porém a solidão envolve-me lentamente,
Sinto-me só!
Espelhada no sorriso dos outros
Vejo a minha solidão,
É o reflexo e o brilho
Da pretensa importância que me dão.
Só tu, meu campo de trigo maduro,
Me enches os olhos de um azul acinzentado,
Lembrando-me que o sol brilha
E não é pardo.

Viver é a sensação de descobrir a cada instante
Uma forma de estar no mundo, de amá-lo.
A vida é o mundo que nos rodeia,
Ama cada momento da tua vida
Como se fosse o último,
Pois só assim poderás afirmar: “Vivo!”.

tÓ mAnÉ

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