sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um sítio... qualquer lugar


Quero viver!...
Aqui, além em qualquer lugar...
Numa aldeia pequenina,
Na cidade palpitante,
Na montanha, junto ao mar;
É-me indiferente!...
Não importa o lugar.
Quero ser feliz!...
Cá, acolá em qualquer sítio vulgar...
Onde convivam e coabitem
Amizade e amor
E, que num copo de vinho, erguido
Se brinde e beba à vida,
Na taberna da aldeia,
No bar do coração da cidade.
É-me indiferente!...
Acendam as velas,
Iluminem os néones,
Salpiquem as ruas de almas,
Gritem vivas e dêem palmas.
É-me indiferente!...
Todavia, quando, um homem caminha,
Caminha e caminha...
Parecendo confuso, iludido, quiçá…
(Saberá onde vai?!)
Aí, há que perguntar: Onde vais?...
- Vou...
Olha que anda à toa, sem rumo...
Dá-lhe, amigo, um braço firme
Leva-o, em consentimento, contigo,
E, sem pressas, mostra-lhe:
A aldeia do interior,
A cidade junto ao mar,
A amizade, a paz e o amor...
Que um dia soubeste encontrar.
É-me grato!... faz a diferença!...

tÓ mAnÉ

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