quinta-feira, 21 de julho de 2011

O nada

O nada...
Silencio inquietante,
Espera, impasse,
Jogo sem solução, sem fim.
Nada!...
Sensação de vazio,
Vertigem alucinante,
Fio tenso sobre abismo,
Equilibrista sem vara,
Barco sem rumo,
Tempestade no vazio;
Nada...
Não se espera nada
E, nada nos espera,
Nesta vida sem nada,
E para nada.
No entanto, doce ilusão, encantada
Da amarga realidade,
Traz-nos a felicidade,
Arrastada de mão em mão
E,
Arrancada, a pequenos “nadas”.

tÓ mAnÉ

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