quinta-feira, 21 de julho de 2011

O puto

Onde é que o menino esteve?
- Estive a brincar mamã,
Não ralhes comigo;
Tenho a roupa suja,
Rasguei as calças
E esfolei o joelho.
Olha! vês?... tens que curar-me!
- Lindo serviço, olha para ti,
Pareces um ciganito,
Não tens vergonha?...
Observando-se, encolhendo os ombros
O puto, à sua maneira, timidamente, defende-se.
- Pois é mamã, brincar é assim...
Não te zangues comigo, sim!
Olhando-o ternamente
(Como só uma mãe o sabe)
E, em tom de censura
A mãe replica.
- Já para o banho,
Veste o pijama, janta e cama!
Mas o seu olhar doce,
Engana a voz dura, fria e seca,
Grita o que o coração sente; amor.

tÓ mAnÉ
Onde é que o menino esteve?
- Estive a brincar mamã,
Não ralhes comigo;
Tenho a roupa suja,
Rasguei as calças
E esfolei o joelho.
Olha! vês?... tens que curar-me!
- Lindo serviço, olha para ti,
Pareces um ciganito,
Não tens vergonha?...
Observando-se, encolhendo os ombros
O puto, à sua maneira, timidamente, defende-se.
- Pois é mamã, brincar é assim...
Não te zangues comigo, sim!
Olhando-o ternamente
(Como só uma mãe o sabe)
E, em tom de censura
A mãe replica.
- Já para o banho,
Veste o pijama, janta e cama!
Mas o seu olhar doce,
Engana a voz dura, fria e seca,
Grita o que o coração sente; amor.

tÓ mAnÉ

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