sexta-feira, 22 de julho de 2011

Obsidiana


Deixa ficar os óculos! Envolvem-te num ar misterioso, diáfano e indelevelmente sensual. Essa envolvência mantém-te num velo dourado; qual argonauta, imprimindo-te uma suave áurea, que na procura do sorriso em teus lábios, desvenda tenuemente a rebeldia do teu espírito, que, definitivamente, orla os teus cabelos, esses sim!... espelhos de alma, que não te permitem ocultar esse teu segredo.
Não prenúncio acerca da tua beleza pois essa escondes no teu âmago, na tua essência e ambas reflectem-se na obsidiana, que é a tua alma... conheço bem como viaja o coração nesse teu olhar perdido no escuro da reflexão... no turbilhão efervescente  que  é  uma  alma livre, presa  a um  corpo, que  sonha...  que sonha
muito; voa e voa…

tÓ mAnÉ

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