quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mastros…


Mastros!...
Centenas de mastros
Despidos de velas
Balouçando ao vento
Pêndulos marcando o tempo
Centenas de relógios mudos
Cansando os dias.
Sombras tremeluzentes
Espelhadas nas águas
Lembram escunas piratas
Desprovidos de canhões e bombardas
Mortos para a guerra.
Mastros!...
Florestas de braços estendidos
Chamando os Homens
Para o mar, para a guerra e para a morte.

tÓ mAnÉ

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