Ergue-se timidamente
Todavia, com determinação,
Olha o meio redundante
Com audácia reticente.
Abre os braços vacilantes
Sem força para içar-se;
Coração cheio de esperança,
Bate forte sem palpitar.
Desabrocha então, uma alma
Poder pleno do seu ser,
Eleva-se cheio de pujança
Pr’a jamais sucumbir.
Nasce forte, abraça o mundo,
Com sofreguidão de conhecer,
Curiosidade em compreender
A razão do seu viver.
Nesta etapa então,
Outros olhos veriam... o sol
Em seus olhos...
Se olhos tivesse pr’a ver.
No seu coração nascia,
Uma ternura,
Doce e fria,
No seu olhar,
Quente e húmido,
Um sorriso e,
Seus braços enlaçariam,
Ternamente,
Uma mulher.
Ergue-se uma muralha
Que, séculos atrás,
O mundo invejaria
E que, exército algum,
Transpô-la, ousaria;
Uma vez que, em semelhante roseiral,
Apenas uma rosa floresceria,
Trazendo dom divino
Em seu âmago sedutor.
De tão linda perfeição
A fada madrinha encanta
Que, tocando-lhe com a sua varinha,
Lhe diz:
Jamais murcharás!
Oh! Doce encanto
Que me fizeste nascer,
Aqui neste recanto;
Tu és minha mãe
E eu... a tua razão de ser!
tÓ mAnÉ
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