quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fim-de-semana

Sexta-feira, dezassete e trinta,
A saída para a entrada,
O coração pula no peito;
É o fim-de-semana.
Planos elaborados laboriosamente,
Rompem do sonho para o concreto,
A máquina foi desembraiada,
A semana finda esquecida;
É o fim-de-semana.
Pôr gasolina no carro,
Fazer o saco à pressa,
Correr as estradas; é hora de ponta!
O trânsito não anda,
O tempo passa
E a ansiedade de chegar aumenta.
Grito obscenidades ao aselha da frente
E... neste reboliço, quase por milagre,
Vejo o paraíso eleito.
Sete e meia, como o tempo voa!
Há que aproveitar as horas que restam;
Montar a tenda no parque,
Fazer a barba, tomar banho, jantar
E, nas calmas, tomar um café,
Fumar um cigarro, observando a noite
E as pessoas que passam.
O tempo, agora, não conta; perde-se!...
Para se voltar a encontrar, na semana que entra.
Segunda-feira, nove horas;
Olho a secretária e…
Penso... como voa o tempo!...

tÓ mAnÉ

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