terça-feira, 19 de julho de 2011

Amargo e doce

Brilha, quase ofusca,
Nunca antes assim fora,
Expande, irradia, explode
Mas ainda assim, no olhar
... um raio triste e preguiçoso,
Escorre, cai, parte... e ainda assim,
Chora mágoas antigas,
Como corcel ferido,
Momentos antes de abatido.
Torce-se, agita-se, estrebucha
... e a morte aproxima-se,
Sim! Aproxima-se de mansinho.
A vida, ilusão perdida à muito;
Ah! Breves encantos
Trazei o vinho; embriaguem-se em sonhos.
Ah! Doces momentos
Chegai até aqui; elevem-se em balões, de Hélio prenhes.
Ah! Horas tristes
Fugi de mim; expludam em merda...
Sem, contudo, sujar a beleza do mundo.

tÓ mAnÉ

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