"Actualmente limitei a minha capacidade de amar e ofertei a paixão aos mais novos" para que eles aprendam por si o que significa Amor na sua verdadeira acepção. Isto significa que, em anos que a memória já nem se quer lembrar ou por certo me vai atraiçoar, a minha capacidade de amar era ilimitada, tinha um amar fácil; amava as pessoas por aquilo (que eu pensava) que elas eram ou pareciam ser e... entregava-me de alma e coração ou seja amava com paixão. Hoje o critério passa por um crivo muito apertado. E, quando digo que ofertei a paixão aos mais novos quero dizer que esse sentimento empolgante que estava à flor da minha pele e explodia “bummmmmmmmmm” para fora, num impulso arrebatador, está, hoje, mais oculto, mais reservado e quando faz “bummmmmmmmmm” é em primeira instância um “bummmmmmmmmm” interior; para dentro, depois, só depois após apreciação ponderada, fará um “bum” para fora... Ainda amo ainda sinto paixão só que "à minha maneira", essa capacidade vai morrer comigo, só que não se entrega loucamente; é prudentemente gerida.
Assim, hoje, por culpa do Homem, verbos como o "amar" (des)significaram e palavras como “amor” e “paixão” imbuíram-se num impasse léxico, vomitam-se de qualquer forma, desvirtuando-lhes o sentido, cospem-se na cara dos outros como se de beijos se tratassem, servem para tudo no entanto nada significam, pois o sentido de sacrifício e de presença indelével, que cada um de nós sente, quando efectivamente elas assumem a sua real significância, enlaça-nos e faz de nós uma alma crente e tolerante, doce e confiante… faz de nós gente!…
Mas sim amiga! Amava e apaixonava-me de novo se e só se alguém despertasse em mim o calor suficiente para que o floco de neve derretesse e se projectasse no ar causando aquele impacto que a gota de chuva causa quando se “esborracha” contra um solo de pó quente… Aí eu… ainda assim talvez...
Mas sim amiga! Amava e apaixonava-me de novo se e só se alguém despertasse em mim o calor suficiente para que o floco de neve derretesse e se projectasse no ar causando aquele impacto que a gota de chuva causa quando se “esborracha” contra um solo de pó quente… Aí eu… ainda assim talvez...
Por Amor e ou por Paixão... O machado rachou o cepo ao meio, decepou as palavras, retirou-lhes o sentido e a finalidade... alfim porque olhamos para trás?...
tÓ mAnÉ
Sem comentários:
Enviar um comentário