Na ponta de uma asa
Encontra-se a liberdade!...
que se perdeu no espírito,
Na essência dos “sem mundo”
Que freneticamente, num júbilo infinito
Se atira contra o céu;
Qual punhado de estrelas,
Ainda que aureolado pelo sorrir da lua nova
Que, presa em seu movimento,
Almeja por liberdade,
Terá tão linda dádiva?...
Liberdade!... liberdade que voa
E... sendo menos perene que o pensamento,
Ao qual, uma realidade efémera
E imóvel nos prende;
Sem pedir licença ou dizer. “Olá!...”
Encontra-se entranhado na alma,
Projectando-nos na mediocridade.
Libertando-se o pensamento, liberta-se o corpo
E... sem corpo que nos ligue à realidade,
Podemos voar, voar,... e voar...
A liberdade não se conquista... é oferecida!...
Não é corpo!...
Não é mente!...
Muito menos alma!...
... é espaço sem tempo...
tÓ mAnÉ
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