Sou a criança de ontem,
O rapazinho que sonha
Refugiado no seu mundo
Tão pequeno... tão pequeno
Quanto a janela do seu quarto.
Sou o homem de hoje,
Sonho de um rapazinho
Num mundo que não sonha,
Que não vive...
Para não deixar viver.
Sou o velho de amanhã,
a criança e o menino,
A vidraça quebrada,
A telha fendida
Na casa, quase, abandonada.
tÓ mAnÉ
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