segunda-feira, 18 de julho de 2011

A luz


A luz da verdade
Perde-se na escuridão da injustiça,
Da mesma forma que a farsa
É a arma dos cobardes
Que incapazes de agir à luz do mundo
Se refugiam no submundo das palavras
Sem sentido, dogmáticas, despidas de conteúdo
Aliadas a subterfúgios vazios e incipientes
Rebuscados por mentes perversas e destorcidas
Que pretensiosamente imaginam um dia reinar o universo.
Querem que me regozije com isso?
Basta!
O sol nasceu para todos!
E não só para meia dúzia de pseudo eleitos
Que supostamente, digo mais, hipocritamente  
Erguem as bandeiras da liberdade, solidariedade e humanidade
Disfarçadas de sorrisos; pastiche de um mundo velho
Fruto do defecar das suas diáfanas mentes
Apodrecidas, frustradas, dementes e desfocadas no tempo
Parindo ideais intransigentes de inconfessáveis intentos
Fomentando o compadrio, o clientelismo e o conluio.
Porque será que não estou contente?
Será porque o mundo está doente?
Será que morreu a luz da nossa gente?... 

tÓ mAnÉ 

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