Uiva de solidão,
Na noite prenhe de luz,
Nos cumes e ravinas,
Nas florestas prateadas
Reúne a alcateia,
Dá início à caçada.
Treme a fauna apavorada,
Reina o medo,
Estremece o chão
Sob patas silenciosas.
Jorra o sangue, cheira a morte,
Carne fresca,
Ingerida no silêncio da noite.
Está saciada a alcateia,
Até nova lua banhar
A calma nervosa da noite.
tÓ mAnÉ
Sem comentários:
Enviar um comentário