Enganaste-te redondamente! Estava a pensar em ti, desnuda a comer morangos que retiravas lenta e languidamente de uma pequena taça de cristal, espremendo-os entre o polegar e o indicador, deixando antever uma gota rubra a rolar no lábio inferior, deitada sobre o lado esquerdo, com a perna traçada cobrindo a púbis, sobre um lençol preto e branco, com o cotovelo apoiado sobre uma almofada preta e o cabelo longo cobrindo o teu mamilo proeminente; olhavas a chuva que caía e deixavas que o calor da lareira te arrepiasse o corpo e aquecesse a alma plena de quietude, chamando a ti a paz no mundo.
tÓ mAnÉ
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