sexta-feira, 12 de julho de 2013

Coisas muito íntimas



Ontem fiquei feliz quando te abriste para mim
Quando me disseste o quanto triste estavas
Soubera eu, ontem, a dor que hoje sentes
Que embora ido, não teria,
Com um tão-só “coisas muito íntimas”.
Segurar-te-ia, gentilmente, os ombros
Nos teus olhos, os meus,
Pousaria,
E, com eles, catarse faria
Expiando essa dor que ora sentes,
Em fumo,
Que, por encantamento, dissipar-se-ia.
Agradecer-te-ia tudo,
Tudo o que por mim fizeste
E, por ti, tudo faria
Para te ouvir, para te sentir, para te ter outra vez
Feliz
Será falta isto que eu sinto?! Sim é falta!...
Mais fácil será, gentilmente, perdão pedir
Que, o quão duro é, de uma vez só, adeus dizer
Num inaudível até sempre ou num surdo até nunca mais…
Acabo, assim, num expectante e esperançoso até mais ver.

tÓ mAnÉ   Style

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