segunda-feira, 15 de julho de 2013

Rebellion



Repiquem,
Repiquem os sinos a rebate
Ding, ding, ding, ding,…
Sedição, sedição!...
Corram
Acorram ao chamado
Gritem, clamem, acalentem
Incendeiem os ânimos às hordas
Convoquem o povo
Derramem o vinho
Acendam a acha da esperança.
Repiquem,
Repiquem os sinos a rebate
Ding, ding, ding, ding,…
Rebelião, rebelião!...
Incitem as hostes
Inflamem as nossas gentes
A hora chegou.
Reunião, reunião!...
Espalhem a noticia
Corram às praças
Acendam archotes
Ajoelhem
Ergam os olhos ao céu
Orem.
Defecção, defecção!...
Persigam, cacem
Sem tréguas
Esfolem, empalem
Aqueles que o povo escravizam
Não façam prisioneiros
Cumpram o vosso fado
Cavem os destinos deles, também.
Insurreição, insurreição!...
Despertem as consciências
Latentes
Por de trás de olhos vazios
Cansados, subservientes
Que deles
Mil luzes iluminem o caminho
Milhões de passos o espezinhem.
Traição, traição!...
Juntem-se aos magotes
Marchem sobre os algozes
Ergam postes
Acartem medas de lenha
Desenlacem cordas
Tragam escadas e escadotes
E, sem remorsos
E, sem perdão
E, sem piedade
Ateiem as piras
Executem os apóstatas.
Crime, crime!...
Por ele, com a vida, devem pagar
Rebusquem cada canto
(o mais profundo, longínquo e recôndito)
Que não escape nenhum
Rebellion, rebellion!...
As fogueiras já esvaecem
Pilhas de cinza incandescente
Esmorecem
Nas torres os sinos emudecem
A noite
Que tantos dias obscureceu
Desvanecesse-se.
É uma nova era que nasce
É uma nova ordem que cresce
Ao hastear da nívea bandeira
Hallelujah, hallelujah!...
Bradam, libertas, em uníssono
As almas, leves, límpidas
Ao abrir do álgido e rubro alvor.


tÓ mAnÉ   Style

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