sexta-feira, 12 de julho de 2013

Este ímpeto que incha em mim



Não sei o que impa,
O que cresce dentro de mim
Que me compele à auto-destruição.
Rebento neste meu corpo de velho
Que não incha mais
Que não cabe mais
Neste meu ser ainda jovem
Nesta minha mente de donzel.
Grassa em mim uma conflitualidade
Que me entorna num oceano
De emoções difusas
Controversas
Cedendo lugar ao desespero
Onde sempre o equilíbrio viveu.
Não caibo mais em mim
Este fato não se me ajusta mais
Revestir precisa-se!
Alfaiate de almas, também.
Reinventar um homem novo urge
Não posso mais viver assim
Neste invólucro inextensível
Onde, por apertada em mim,
A alma já não cabe.

tÓ mAnÉ    Style

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