segunda-feira, 15 de julho de 2013

Crónicas FDS da Laura – Registo III



Oi maltinha!

Estou em ferrinhos para vos contar como foi este meu fim-de-semana, foi mesmo XXL, e especial para todos os efeitos, apesar de algumas coisitas, inexoravelmente, se repetirem e repetirem… mas outras houve que só acontecem uma vez por ano ou parecidas mas para o diferente e aquelas que só acontecem uma vez…
Sábado. Começo sempre pelo sábado. Mas que enfadonha e sensaborona que eu sou, um dia vou iniciar pela sexta-feira, logo depois de sair da escolinha, afinal e na verdade é neste preciso momento que se inicia o meu fim-de-semana, prometo!
Hoje não vou contar muita coisa, o meu pai este com dor de cabeça, diz que é por causa da Sinusite. Para vos dizer a verdade eu não sei quem é essa da Sinusite. A minha mãe é a Maria, isso eu sei de certeza, pois o meu paizinho anda sempre: ó Maria isto, ó Maria aquilo… as minhas avós, uma é a Aura e a outra a Ilda, as minhas tias avós são a Maria, como a mãe, e a Vitalina (gosto muito da Vitalina, faz-me tudo o que quero e mais importante ainda deixa-me fazer tudo o que quero), na escolinha as minhas amigas não se chamam assim e as meninas grandes a Lena e a Gina; são elas que mandam, chamam-se mesmo assim. Estou farta de dar voltinhas à cabeça e não conheço nenhuma Sinusite, mas aqui entre nós que ninguém nos ouve… psst, psst, sem barulhos, não deve ser boa gaja, pois o papá diz que o deixa despachado e “desmastriado”, e se lhe faz dor de cabeça é porque ela é má! Acho que ela é a bruxa má.
Até logo, o pai diz que se vai tomar um “comido” e deitar-se um pouco. Prometeu voltar para continuarmos. Estou mesmo a atrofiar com essa da Sinusite, tenho a certeza de que quando a conhecer vou fritar ou desatinar com ela, mas isso depois se verá, o tempo a seu tempo.
Voltei! Já é noite. O meu pai dormiu bué. Vamos ao que interessa.
No sábado, lembram-se que vos contei que o meu pai tem ou está com a mania que é artista, lembram-se? Pois é, levantou-se cedo outra vez (começo a ficar preocupada, só se levanta cedo para ir para a pesca ou para a caça) para ir para aquela coisa de que não me lembro do nome, para as pinturas, percebem? Só que desta vez a minha mamã quer ir com ele; ela disse-me que é só mulherio e que homens só mesmo o meu pai e o professor, desconfio que quer ir lá mijar, marcar território, é mesmo tinhosa não deixa o homem em paz.
Afinal estava a ser má-língua. A mamã queria mesmo era ir a um super super mercado chamado “Makro” que fica na estrada do Rio Seco no Areal Gordo, muito conveniente, convenhamos, digo eu que sou pequenina ou “pichotinha” como o meu pai diz; não percebo, não tenho pilinha tenho lolita.   
Acabámos de despejar o meu pai no Centro de Formação Profissional, mesmo à porta das pinturas ou quase. Beijinhos, xau e fomos rota batida para o super super mercado que, a bem da verdade, diga-se, era mesmo ali ao lado, um pulinho e ora bem, “voilá”.
Ó pá moço(a)s aquilo era mesmo grande, até os carrinhos eram grandes e diferentes, uns monstrinhos, tinha de tudo tal e qual as farmácias e as lojas dos chineses. A minha mãezinha quase endoidou, parecia uma barata tonta, lá dentro, se vissem as voltas que ela deu para quase nada comprar, estava confundida de certeza.   
Do super super mercado fomos para o Shoping Center Fórum Algarve, mas que nome complicado, o que não foi de todo novidade para mim, e uma curte para a mãezinha; papá fora dia santo na loja ou para as lojas, como queiram. Só ,depois de muito retoiçarmos é que resolvemos ir buscar o papá.
E, aí sim, entrei na sala e vi tudo. Fiquei tão contente quando o meu pai me mostrou o quadro ou melhor a tela que estava a pintar, não é que o maroto me estava a pintar ou melhor a pintar a minha cara e vejam só o descaramento ou desplante, não se lembrava de mim, por isso tinha uma fotografia minha colada em cima de uma coisa estranhíssima onde estava encavalitada a tela e a que chamou de cavalete. Nem quero acreditar que já se tinha esquecido de mim em tão pouco tempo e que necessitava de uma fotografia minha; ousadia esta!...        
Eu também queria pintar, queria mexer, queria ver com os olhos e com as mãos, afinal era um mundo que não conhecia. Eu quero aprender tudo, mas desta vez não deu paciência… estávamos com pressa, tínhamos que ir para o aniversário da Joana e, como sempre, já estávamos atrasados.
Tchau pintura e lá vamos nós.
Entre um vamos e não vamos primeiro a casa deixar as coisas que haviam de ir para o frigorífico, lá os meus papás chegaram a consenso, mesmo em cima do entroncamento, pisca-pisca e zás casa da Joana, sem que antes a mamã dissesse: os iogurtes e os legumes podem ficar no frigorífico da Fatinha (a Fatinha é a mãe da Joana).
Claro que eu com todo este “stress”, que não entendo o porquê, desliguei e bati uma sornita, pois só me lembro de ter chegado á casa da Joana.
A casa da Joana.
A casa da Joana é uma moradia fantástica. E tem jardim, e tem piscina, e tem relva (para além destas coisas, ainda tinha um insuflável enorme, fazia muitas vezes o meu eu, que adorei e uma trupe de menino(a)s com os quais poderia brincar). Quando vi este mundo à parte virei-me para o meu paizinho e exclamei ou perguntei com o meu ar sereno e meio zangado: pai, paizinho porque é que a nossa casa não tem jardim, relva e piscina, porquê?...
Isto pode lá ser, óoooo… tens que fazer como o pai da Joana, não vês como está bonito?!...
Antes de tudo e o demais e como a larica já apertava fui comer umas coisas boas que estavam em cima da mesa, foi a minha mãe que me deu; bebi uns golinhos de Coca-Cola mas não gostei nada, tem piquinhos, gosto mais de água fresquinha.
Rapaziada aqui vou eu para a brincadeira. Os menino(a)s andavam todos de fato-de-banho ou cueca de banho, assim, para começar o “fandolirio” quis também vestir o traje próprio e adequado para tão solene ocasião e, sem mais mesuras ou lisuras, pedi à minha mamã querida (com jeitinho pois é a ocasião que faz o ladrão) que me vestisse o fato-de-banho da borboleta; olha, olha mãe gosto tanto do fato-de-banho da borboleta e bati duas pestanadas das grandes (deste modo a mãezinha não consegue resistir). Já está, foi em menos de um farelo, que fiquei pronta, nem fiz uma birrinha, para o ataque frontal às diversões que não me paravam de piscar o olho e de me atentar. Certinho direitinho como poderia eu resistir-lhes, e logo eu que brincadeira é a minha profissão.
A matula estava toda na piscina a saltar, a chapinhar, a rir, a gritar, a disparatar, era um verdadeiro “show de bola”. Eles eram bola, eles eram bóias, eles eram braçadeiras, eles eram um sem número de artefactos de que nem sei o nome, mas isso não era… ou melhor eram minudências. E, o que eu queria mesmo era ir para a água, para a piscina! Porém, quando já ia em movimento uniformemente acelerado, eis que o meu paizinho exclama: Laura essa piscina é só para grandes! E, vai de lá, agarrou-me pela cintura, ainda esperneei, mas o meu pai é muito forte, daí tive que recolher as unhas ou o mesmo será dizer a tenda ou o estojo e contentar-me com uma triunfal ida ao insuflável. Este estava deserto e triste, pudera estava um calor infernal, mas eu não me fiz rogada e logo comecei a saltar e escorregar e a saltar e a escorregar, até tive tempo e vontade ou disposição para cair e fazer um berreiro, que foi mais uma “perrã”, forma dissimulada de protesto pelo não à piscina e que surtiu o efeito desejado. Desta vez ganhei a batalha. Sim porque isto de ser criança é uma guerra sem quartel.  
Vou-vos contar: depois do choro com lágrimas gordas pedi à minha mãe, era ela que estava comigo no insuflável (guarda de honra ou de serviço) para ir à água, ao que me respondeu que eu tinha que pedir ao papá (acho que ela estava de castigo, pois ouvi o meu pai dizer-lhe “quem toma conta da moça és tu – a moça sou eu, não gosto quando o meu pai fala assim, não sou nenhum caixote nem tão pouco balde de esfregona). Assim foi. E assim ganhei a batalha (o meu pai estava bem disposto, devia ser porque encontrou muitos amigos, alguns eu nem conhecia, e porque esteve a dar à “lingueta” este tempo todo). Cheguei ou melhor chegámos perto dele, preparei logo os meus olhinhos de cachorrinha abandonada, o meu pai estava na risota indecente com os amigos, estavam pela certa a falar de mulheres, e preparei a melhor forma de apresentar o requerimento. Papá, papáaaaaa – olhinhos feitos e acabados – posso ir à água? Ena bem, qual não foi o meu espanto quando o meu pai se levantou e respondeu: anda filhinha querida que o papá leva-te. Baixou-se, agarrou-me, levantou-me e colocou-me ao colinho e, piscina comigo. Fiquei, escusado seria de dizer, mais contente que uma pega sem rabo, e sentada nos degraus, e deitada nos degraus, como era conveniente (ainda não vos contei, mas estou a ter aulas de natação, na piscina de Loulé, às terças e sextas-feiras, porém ainda não sei nadar o que não invalida não ter medo da água nem da piscina, nem da banheira, nem do mar, aliás nunca tive!...), foi um enfarta brutos ou seja morra Marta mas morra farta.
O meu pai às pás nas tantas achou por bem que chegava de banho, eram horas de comer ou trincar qualquer coisinha; por mim tinha ficado mais tempo, estava-se que nem ginjas, a água era um caldinho, mas, e em abono da verdade, o meu pai recordou-me e mostrou-me que eu estava com pés e mãos de velha, logo, mais que justo, hora de bazar.
Embrulhada numa toalha, tal e qual um pão num talego, lá fomos até às mesas abastecer o depósito que nem na reserva já estava. Feito o abastecimento e de pilha carregada, dirigimo-nos para o insuflável e lá, para além dos outro(a)s todo(a)s estavam duas meninas grandes, a Cláudia e a Pipinha, que na verdade se chama Filipa, que libertaram o meu pai da tarefa de observador de asneiras e tropelias; o melro foi logo para junto dos amigos, ora não! Até porque a mamã estava a falar com as outras senhoras o que lhe deve ter dado muito jeito…
Aí, depois de estrebuchar bastante e moído a paciência à Cláudia; estava um menino com fralda no insuflável, é muito perigoso, os outros meninos podiam aleijá-lo, ele era muito pequenino, fui de novo para a piscina, desta vez corri a piscina toda, pela bordinha, a Pipinha colocou-me “aquelas coisas cheias de ar” nos braços para eu não ir ao fundo, e sempre que eu “nadava” um pouco  mais para fora da orla ela puxava-me para junto dela. Vindo não sei de onde apareceu, ao pé de nós, o meu papá. Brincou um bocadinho comigo e disse qualquer coisa à Pipinha que não percebi e sem mais nem ontem, tal como chegou assim se foi.
De brincadeira em brincadeira (brincamos a um jogo que nunca tinha brincado, chama-se pinhata, na verdade não lhe achei muita graça, toda a gente a bater, à vez, com um pau numa matrafona de cartão e papelinhos, enquanto um senhor com um cordel puxava para baixo e para cima, até que ela se rompeu e deixou cair muitos rebuçados e sugos, e nem aí me interessei muito) a tarde foi-se esgotando, esfumou-se, e com ela a minha energia, apesar de eu usar “Duracell”.   
Não tardou muito e comecei a notar que os meus papás estavam a dizer adeus aos amigos, de imediato, adivinhei que a hora do bate sola estava mesmo a chegar e assim foi, palavras não eram ditas e já os cajados voavam. Adeus até à próxima a toda a gente e cá vamos nós que se faz tarde, vamos não íamos, onde é que está a chave do carro para aqui, onde anda a chave do carro para ali e a bendita da chave não havia meio de aparecer. Tens tu? Não tens tu? Não, não tenho… correram Ceca e Meca e “nope” chaves. Por fim lá apareceram, os meus pais já estavam a entrar em parafuso. Estavam, escondidas, bem no fundo da minha, velhinha e debota, mochila vermelha.  
Mas para quem pensou que o filme não teve mais película para rodar está muito enganado, as peripécias maiores ou os azares maiores ainda estavam por chegar. Não é que ainda nem tínhamos andado mais que uns escassos centos de metros e ouço o meu pai: parece que temos um pneu em baixo (quando entrámos na casa do pai da Joana o meu pai passou, ao tentar fazer uma manobra manhosa de estacionamento, por cima do batente inferior central de ferro, do portão de ferro, que estava no meio das pedras de calçada, tendo ouvido um barulho estranho, disse: queira Deus não tenha cortado o pneu, no entanto, nem sei porquê, entusiasmado com a chegada do amigo talvez, não foi verificar), bem dito melhor feito, o papá parou, saiu do carro e até parece que nem olhou, voltou-se para a mamã e quase que cuspiu um “parece que eu adivinhava”, enquanto pegava no telemóvel e ligava a pedir ajuda para mudar a roda; o pai tem um dói-dói nas costas.
Não demorou o tempo do diabo esfregar um olho até que apareceu um amigo do papá e foi então que começou a tarefa hercúlea de desmontar e montar a roda, foi , sem margem para dúvidas, uma longa metragem. Fiquei a pensar que deve ser necessário tirar um curso na universidade “como mudar rodas em três tempos ou duas palitadas”.
Enfim tudo tratado. Casa doce casinha.
Chegados a este ponto singular, vocês já sabem como o moinho roda! Apenas um pequeno à parte, o meu pai ainda teve paciência para ficar a ver os “futebóis”.
Por hoje foi tudo e o não foi pouco não!... Ai que mal que eu estou e tão pouco que me queixo, mal consigo abrir o olho. Tchau.
O dia vinte e quatro de Junho foi e é um dia muito especial para mim, para além de ter sido domingo e poder estar o dia todinho com os meus papás, o que, só por si, já é fantástico, ainda coincidiu com o aniversário da minha querida mamã, e por acaso com o dia de São João; segundo diz a minha avó Ilda, esta é a razão porque  a minha mãe se chama Maria João, não acham isto o máximo da originalidade? Eheheheheh…  
Cedinho, assim me levantei, para dar os parabéns à minha linda mamã, mas não só, para que ela não perca o bom hábito de cedo erguer que dá saúde e faz crescer (só se for para a frente, para trás e para os lados) ahahahahah… acho que ela não vai gostar desta!...
Curioso é o facto de o meu paizinho também se ter levantado, fica sempre na sorna, até me ajudou a cantar os parabéns à mãezinha. Terminada que foi a cantoria demos abracinhos e beijinhos, esta manobra passou-se no quarto e na cama grande. Levantámo-nos pouco depois e fomos todos para a sala, onde, no lugar reservado à mãe na mesa, estava uma prenda ou presente (à moda fina); minha, do meu mano e do meu pai, para a mamã (um embrulho, todo catita com lacinho e tudo, como manda a sapatilha). A mãezinha desembrulhou com muito cuidado e abriu a caixinha, e o que estava lá dentro, hem? Pois aqui é que reside o busílis ou a porca troce o rabo, o meu papá não quer que conte, diz que é a crise e que uma prenda vale pela intenção e não pelo seu valor intrínseco ou pecuniário. Moral da história voltei a não perceber, mas, o que é importante, percebi que a mãezinha gostou muito e deu um grande abracinho, seguido de beijinhos a mim e ao meu pai, o mano, mais uma vez, não estava, ao mesmo tempo (quase me estrafegava toda, irra!...).
Daqui em diante foi sempre a abrir o tempo todo do mundo era pouco, não chegava! Pequeno-almoço, telemóvel a tocar, atender, falar e falar, lavar, vestir, e o telelé não se cala, falar e falar… e sempre para a mamã, ninguém telefonou para mim, olha que chatice e logo eu que queria atender sempre e dar à “estramela”, contudo a minha mãe cortou-me as vazas, dizendo-me “temos pressa Laura Solange” e quando a mamãzinha me trata desta forma é melhor não resfolegar. Aquietei-me!
E, neste lufa-lufa; até o meu pai fez ou desfez a barba, lá nos entregámos todos à beleza, a minha mãe estava, especialmente, bonita. Eu tenho uma mãe muito linda!
Rotina de saída de casa e o telemóvel trelim-lim-tim-pim, trelim-lim-tim-pim, que não parava de tocar, já estava passada com tanto telefonema, agora era a tia Aida a mana velha da mãe e que vive em Paris de France, é muito longe sabem? Eu já fui lá e o que foste lá fazer giroflé-flé-flá? Fui ao casamento da prima Isabel. Gostei muito!... Mas é muito longe!...
Siga o programa de festas, vamos almoçar a Quarteira, ouvi o meu pai dizer, mas primeiro vamos buscar a avó Aurita, ela também vai (a avó Ilda não gosta destas coisas, sair de casa não é com ela), o meu padrinho e a tia Bleca também não vêm, foram andar de barco. Sim, é verdade, o meu tio Miguel tem um barco, quer dizer um barquinho, mas tem motor. Ainda não andei no barco do meu tio, ele diz que ainda sou muito pequenina e é perigoso. Vai ser para o ano que vem; foi promessa ou eu assim o quero crer.
Parta abreviar este testamento, vou-me deixar de considerações ou quase e entregar-me aos factos ocorridos apenas.
Fomos almoçar a Quarteira, como já vos tinha dito, ao Restaurante A Taberna do Peixe, que é duns amigos do meu pai. Comemos peixe, dá para acreditar? Findo o almoço fomos todos descansar para a casa da avó Aurita em Quarteira; como boa louletana de Beja!
Quando a minha mãe achou que se fizeram horas demos um saltinho até à praia, eu, o meu pai e a minha mãe, pois a avó ficou a espiar-nos, pelo rabo do olho, da esplanada mesmo junto à areia. Na praia estive a brincar na água, que estava fria, com a minha mãe e o meu pai, porém a minha mãe cansou-se da brincadeira e foi deitar-se, ali ao lado, na toalha feita lontra, uma lontra branca, reluzente que até encandeava. Almareava só de olhar. Entretanto, mesmo junto a ela, comecei com o meu pai a fazer castelos e fortalezas que os defendiam da ressaca das ondas e nestes propósitos lá transcorreu o resto da tarde. Apenas sobrou tempo para um geladinho no fecho da praia.
Bem que gostaria de ter ficado um pouquito mais mas como o meu pai diz e que já o meu avô dizia e o pai dele também: “O que não se faz no dia de Santa Maria faz-se no outro dia.”
Regressámos a casa. A avó ficou para jantar connosco, o que não é frequente nem deixa de ser.
Resumindo e baralhando o mesmo é dizer que foi um fim-de-semana espantástico, fantabulástico, uma emoção completa ó laricas.
Tchau pessoal e cuidado com os pernilongos eles andam por aí.     

tÓ mAnÉ  Editions (in Laura solange dixit) – 2012.06.(23 e 24) 

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