domingo, 14 de julho de 2013

Recortes

Falta-me a imaginação para ver nitidamente, de velas soltas e prenhes de vento, o veleiro que voga, ondulando de onda em onda, recortando-se na linha do horizonte; aquela onde o sol, reiteradamente, se deita e se levanta. Todavia a ti, cheiro-te, sinto-te, até te beijo e, tal como à escuna, não te vejo… será que a este enfoque lhe poderei chamar de desejo?…
                                                                                    

tÓ mAnÉ   Editions

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